Sinistro!
Amy conta que descobriu que havia algo de diferente com Ollie com
apenas 20 semanas de gestação, quando os médicos lhe disseram que havia
um tecido inesperado crescendo no rosto do bebê. No entanto, mesmo que
tivesse sido preparada, ela não nega que ficou chocada após dar à luz no
Hospital Universitário de Gales, em fevereiro de 2014.
“Quando eles me deram Ollie para segurar, eu estava tão surpresa que
não conseguia falar. Ele era tão pequeno, mas possuía um enorme caroço
em seu rosto, do tamanho de uma bola de golfe. No começo, eu não tinha
certeza de como iria lidar com a situação. Mas sabia que iria amá-lo,
independentemente de como ele fosse”, afirma Amy.
Uma ressonância magnética feita posteriormente confirmou que o nódulo era um defeito que provocava o crescimento
do cérebro para fora do crânio, criando uma bolsa saliente. No caso de
Ollie, o nódulo havia surgido em seu nariz. Ao longo dos meses, enquanto
o corpo de Ollie se desenvolvia, seu nariz também aumentava. Os médicos
então avisaram a família que precisariam operar o pequeno para abrir
uma passagem nasal, fazendo com quer ele respirasse corretamente.
"Eu estava com tanto medo de deixar Ollie passar por uma cirurgia tão complicada. Ele era tão frágil, e eu não podia suportar a ideia de perdê-lo. Mas os médicos explicaram que ele corria risco de contrair uma infecção ou até mesmo meningite, caso batesse o nariz. Então eu concordei com a cirurgia", disse a mãe.
Em novembro de 2014, ele foi submetido a uma operação de duas
horas no Hospital Infantil de Birmingham. A cirurgia envolveu um corte
em seu crânio para remover o excesso de fluido cerebral e reconstruir o
nariz.
Devido à raridade da doença, o tratamento está disponível apenas em Birmingham e outros três centros especializados no Reino Unido: Great Ormond Street, Alder Hey Hospital Infantil, em Liverpool, e Hospital John Radcliffe, em Oxford.
A mãe conta que, após a operação, Ollie ficou com uma enorme cicatriz na cabeça em “zig-zag”, mas mesmo com dor ele continuava sorrindo.
Totalmente recuperado, Ollie é um menino que adora brincar e se
divertir com Annabelle, sua irmã de 4 anos. A mãe afirma que os dois
são melhores amigos e que o pequeno sempre provoca ataques de riso
nelas. Além disso, ela conta que a irmã, em sua inocência infantil, diz
ter inveja do nariz de Ollie, já que ele ganha muita atenção por isso.
Agora, Amy quer divulgar o caso de Ollie para que se crie uma consciência quanto à condição, na esperança de que adultos e crianças não façam tantos comentários maldosos. "Eu prefiro muito mais que as pessoas me perguntem por que Ollie é assim do que apenas apontem e façam comentários maldosos", ela confessa.
A criança vai precisar de outras operações no futuro, mas os médicos estão esperando para ver como seu crânio se desenvolve antes de realizar qualquer cirurgia mais invasiva. A mãe afirma que ele faz exames regularmente e que sua saúde está indo bem, mas teme que o fato de ele ser diferente o prejudique na escola. “Ele é um menino tão adorável que é impossível não o adorar. Ollie é inteligente, original, engraçado e me surpreende a cada dia.”
O pequeno Ollie Trezise, de Maesteg, cidade no País de Gales,
ficou conhecido como o “Pinóquio da vida real”, pois nasceu com uma
condição rara, que fez com que o seu cérebro crescesse em direção ao seu
nariz, através de uma rachadura em seu crânio. Com apenas 1 ano e 9
meses, Ollie teve que passar por uma operação que fechou a fissura em
seu crânio e o ajudou a respirar.
A mãe, Amy Poole, de 22 anos, disse que ouve constantemente os
comentários cruéis de estranhos nas ruas, como alguém que disse que ele
nunca deveria ter nascido: "É de partir o coração. Uma vez, uma mulher
me disse que eu nunca deveria ter dado à luz a ele. Eu quase caí aos
prantos. Para mim, Ollie é perfeito. Ele é o meu pequeno Pinóquio, e eu
não poderia estar mais orgulhosa dele", disse a mãe de dois filhos.
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Ollie e sua mãe, Amy Poole, de 22 anos |
"Eu estava com tanto medo de deixar Ollie passar por uma cirurgia tão complicada. Ele era tão frágil, e eu não podia suportar a ideia de perdê-lo. Mas os médicos explicaram que ele corria risco de contrair uma infecção ou até mesmo meningite, caso batesse o nariz. Então eu concordei com a cirurgia", disse a mãe.
O dia em que Ollie nasceu |
Devido à raridade da doença, o tratamento está disponível apenas em Birmingham e outros três centros especializados no Reino Unido: Great Ormond Street, Alder Hey Hospital Infantil, em Liverpool, e Hospital John Radcliffe, em Oxford.
A mãe conta que, após a operação, Ollie ficou com uma enorme cicatriz na cabeça em “zig-zag”, mas mesmo com dor ele continuava sorrindo.
Após a cirurgia, em novembro de 2014 |
Agora, Amy quer divulgar o caso de Ollie para que se crie uma consciência quanto à condição, na esperança de que adultos e crianças não façam tantos comentários maldosos. "Eu prefiro muito mais que as pessoas me perguntem por que Ollie é assim do que apenas apontem e façam comentários maldosos", ela confessa.
Ollie e sua irmã, Anabelle |
A criança vai precisar de outras operações no futuro, mas os médicos estão esperando para ver como seu crânio se desenvolve antes de realizar qualquer cirurgia mais invasiva. A mãe afirma que ele faz exames regularmente e que sua saúde está indo bem, mas teme que o fato de ele ser diferente o prejudique na escola. “Ele é um menino tão adorável que é impossível não o adorar. Ollie é inteligente, original, engraçado e me surpreende a cada dia.”
Fonte: Mega Curioso
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